Recentemente, uma carta divulgada pela ASOIF (Associação das Federações Internacionais Olímpicas) levantou dúvidas significativas sobre a capacidade dos Estados Unidos de sediar a Copa do Mundo de 2026 e os Jogos Olímpicos de 2028. O documento questiona a segurança de eventos esportivos no país, não relacionada às invasões da Copa América de 2024, mas a uma investigação criminal interna envolvendo a WADA (Agência Mundial Antidoping).

A preocupação surge a partir da possibilidade de que dirigentes e atletas possam ser detidos ao chegarem nos EUA, caso sejam acusados de doping. Essa situação é agravada pela lei aprovada em 2020, que permite ao país julgar e prender pessoas envolvidas em doping em qualquer lugar do mundo, se houver qualquer correlação com os EUA.

A ASOIF expressa apreensão quanto à segurança pessoal de atletas, autoridades e representantes de organizações esportivas internacionais, e sugere que a investigação pode impactar a confiança na capacidade dos EUA de sediar futuros eventos internacionais.

A situação é ainda mais complexa com a atual investigação do FBI sobre o doping de 23 nadadores chineses, que testaram positivo para uma substância específica antes dos Jogos de Tóquio 2020. O Comitê Olímpico Internacional (COI) reafirmou sua confiança na WADA, destacando a importância de respeitar sua autoridade na luta contra o doping.

A ASOIF sugere que, devido a essas preocupações, pode haver uma reconsideração na concessão de eventos internacionais futuros aos Estados Unidos. Isso levanta um ponto crucial: os EUA podem enfrentar desafios significativos para manter a sede da Copa do Mundo de 2026 e dos Jogos Olímpicos de 2028. A situação continua a evoluir, e o impacto potencial sobre o futuro dos eventos esportivos internacionais é uma questão a ser acompanhada de perto.



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