Collor ficará preso na sala do diretor de presídio em Maceió
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O ex-presidente Fernando Collor de Mello (1990-1992), condenado a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção no caso da BR Distribuidora, ficará preso em uma sala adaptada que antes era usada pelo diretor do presídio Baldomero Cavalcanti, em Maceió (AL).
Segundo informações divulgadas pela Folha de S.Paulo, a direção da unidade desocupou o espaço, localizado no corredor administrativo, por considerar que ele era o único ambiente que atendia às exigências da Justiça quanto às necessidades de saúde alegadas pela defesa do ex-presidente. A sala é maior que as celas comuns e conta com ar-condicionado e banheiro privativo, evitando a necessidade de reformas estruturais.
Collor foi preso durante a madrugada de sexta-feira (25) após determinação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que exigiu ainda informações sobre a estrutura disponível para atender o ex-presidente. A defesa afirmou que ele sofre de Parkinson, apneia do sono e transtorno afetivo bipolar, embora, em audiência de custódia, o próprio Collor tenha negado ter doenças ou usar medicamentos.
O ex-presidente ficará em cela individual, conforme prevê a legislação para ex-chefes de Estado. O presídio Baldomero Cavalcanti foi inaugurado em 1999 e possui capacidade para 768 presos, com módulos especiais para detentos que possuem curso superior e servidores da segurança pública.
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