Que pensadores fazem a cabeça dos papas nos assuntos terrenos ou espirituais? assista
Os jornais de todo o mundo, assim como qualquer plataforma que divulgue notícias relevantes – da televisão ao TikTok – estão coalhadas de informações sobre os perfis dos cardeais candidatos a papas. Com suas posições sobre questões prementes como casamento LGBT, conflitos mundiais, aborto, política interna do Vaticano, entre tantos temas mundanos.
É possível, entretanto, dar um passo além. Tentar entender quais são as posições profundas desses religiosos, que influenciam em todas as outras questões que precisam lidar. E isso se dá com certo conhecimento dos pensadores – dos filósofos, dos teólogos – com quem os cardeais lidam durante sua formação teológica e exercício de sua missão. Gente como Platão (sec. 4 a.C.), Aristóteles (sec. 4 a.C.), Agostinho (Sec.4 d.C.), Tomás de Aquino (13. d.C.), Kant (18 d.C.), Nietzsche (19 d.C.), entre tantos outros, fundamentais na história do pensamento tanto filosófico como da trajetória das religiões cristãs – sejam católica ou mesmo protestantes.

Um cardeal, por exemplo, pode ter uma posição no sentido de que a vida na Terra é apenas uma passagem curta e provisória em direção a um outro mundo, eterno, definitivo. Nesse sentido, o que importa é salvar a alma, não apenas se preocupar com questões sociais por meio de sua submissão a Deus. E nisso, não importa tanto se você é um banqueiro ou um mendigo. Sua alma será salva? E essa salvação se dá por meio das suas obras, da sua fé, ou da combinação entre ambas as coisas?
Outro votante do conclave pode discordar de maneira veemente. O que importaria seriam questões desse mundo, como pobreza, desigualdade, injustiça, falta de oportunidades, poluição, natureza. Uma preocupação com a vida aqui na Terra. Com a história, com a política, com as ações sociais.
Isso muitas vezes pode depender da congregação, da corrente ou do pensador com a qual o cardeal é filiado ou tem suas simpatias.
No vídeo a seguir, um pouco do pensamento desses pensadores – os mais fundamentais, ou incontornáveis – que fazem a cabeça dos nossos cardeais, candidatos a substituírem o papa Francisco.
Vamos pensar juntos?