Caso Bruno Uvini: Vitória diz que zagueiro “pretende desvencilhar-se das suas obrigações”
Nesta terça-feira (13), o Vitória emitiu uma nota de esclarecimento referente ao caso envolvendo o zagueiro Bruno Uvini, que deixou o clube após alegar não ter recebido salários em 2025 e abrir processo contra o Rubro-Negro.
Segundo comunicado assinado pela diretoria do Vitória, Uvini se encontrava “em treinamento especial, com programação de atividades técnicas especificas”. Contratado em abril de 2024, o defensor fez apenas oito jogos pelo Leão e não foi utilizado na atual temporada.
A nota rubro-negra segue dizendo que o clube “foi surpreendido com o abandono do atleta das atividades indicadas” e que “percebe-se, facilmente, que o atleta pretende desvencilhar-se das suas obrigações contratuais construindo uma narrativa que lhe permita alcançar objetivos próprios”.
O Vitória finaliza a nota dizendo que “a questão se encontra sob condução do Departamento Jurídico do clube, que atua, como sempre o fez, demonstrando absoluto respeito ao atleta”.
Revelado pelo São Paulo, Bruno Uvini tem passagens por Santos, Napoli, da Itália, Twente, da Holanda, Al-Nassr, da Arábia Saudita, FC Tokyo, do Japão, entre outras equipes. No elenco rubro-negro, para a posição de zagueiro, Thiago Carpini conta com Lucas Halter, Zé Marcos, Edu, Neris e Kauan.
Após vencer o Vasco por 2 a 1 no último sábado (10), o Vitória volta a campo nesta quarta-feira (14), contra o Cerro Largo, às 21h30, no Estádio Centenário, no Uruguai, pela 5ª rodada do Grupo B da Copa Sul-Americana.
Confira a nota do Vitória na íntegra:
“A Diretoria do Esporte Clube Vitória, considerando as veiculações lançadas nos meios jornalísticos a respeito do ajuizamento de reclamação trabalhista por parte de um dos seus atletas, vem, em respeito aos seus conselheiros, associados, torcedores e ao público em geral, esclarecer:
1. De fato, BRUNO UVINI se encontrava em treinamento especial, com programação de atividades técnicas específicas, em face da necessidade destacada pela Comissão Técnica de dotá-lo de melhores condições para seu aproveitamento nas várias competições em que o Clube participa.
2. A despeito desta necessidade de atribuição específica para seu enquadramento na linha de equilíbrio técnico objetivado pela comissão técnica, o Clube foi surpreendido com o abandono do atleta das atividades lhe indicadas.
3. Percebe-se, facilmente, que o atleta pretende desvencilhar-se das suas obrigações contratuais construindo uma narrativa que lhe permita alcançar objetivos óbvios.
4. A questão se encontra, atualmente, sob condução do Departamento Jurídico do Clube, que atua, como sempre o fez, demonstrando absoluto respeito ao atleta.”