Pato ou coelho? Como a filosofia explica a polarização entre bolsonaristas e petistas; veja vídeo
Num período de polarização, quem está do outro lado da trincheira na luta política muitas vezes é visto como alguém de má-fé, preguiçoso, idiota ou adjetivos muito piores. Porém, se a gente busca um conceito bastante comum a partir da filosofia do século 20, que possui o apelido de “ilusão pato-coelho”, poderá perceber que muitas vezes questões aparentemente irreconciliáveis são apenas perspectivas diferentes sobre um mesmo assunto complexo.
Por exemplo, o ex-presidente Bolsonaro pode ser visto como genocida, golpista, truculento, de um lado, ou patriota, protetor e bem-intencionado, por outro. O mesmo com o presidente Lula, que pode ser visto como corrupto e cínico ou o presidente que mais se preocupou e agiu para melhorar a vida dos mais pobres.
Nem sempre, imersos que estamos nas posições políticas, há o interesse ou mesmo a capacidade de se ver o todo. Somos prisioneiros de nossos vieses.
Vejam no vídeo como essa ilusão “pato-coelho” pode ser uma maneira interessante de abordarmos a questão das guerras políticas e culturais de maneira a buscar algum tipo de conciliação em uma sociedade que padece com tantas disputas.