Galípolo abre divergência com PT ao defender PEC do BC, e líder na Câmara diz que não foi procurado
O presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, abriu divergência com parte do PT ao defender nesta terça-feira, 27, a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que garante autonomia financeira à instituição. O líder do partido na Câmara, Lindbergh Farias (RJ), afirmou à Coluna do Estadão que a sigla tem posição histórica contra a medida e que não foi procurado para discutir o tema.
“A posição do PT, historicamente, sempre foi contra qualquer proposta que aprofunde a autonomia do Banco Central”, declarou o deputado. “Não fui procurado por Galípolo e nem por ninguém do governo para tratar desse assunto”, emendou.
Como mostrou a Coluna, o presidente do BC disse a senadores que o órgão precisa estar em consonância com os demais bancos centrais do mundo inteiro, das nações mais desenvolvidas. Para que isso ocorra, defendeu a aprovação da PEC.
A discussão gera também uma divisão no próprio PT. O líder no Senado, Rogério Carvalho (SE), ao contrário de Lindbergh, disse ao Estadão/Broadcast que ajudaria Galípolo a aprovar a proposta na Casa.
