1 de julho de 2025
Politica

TCU vai fiscalizar acordo de R$ 170 bilhões de Mariana

O Tribunal de Contas da União (TCU) vai fiscalizar a execução do acordo de R$ 170 bilhões na reparação de danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Até então, a fiscalização acontecia de forma local e era centralizada no Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF-6). O acidente ambiental deixou 19 mortos e completará uma década em novembro deste ano.

A entrada do TCU no caso aponta para um monitoramento maior dessas verbas bilionárias. Se encontrar irregularidades, a Corte de Contas tem poder para ordenar a suspensão do uso de dinheiro público, além de punir órgãos e servidores responsáveis.

Em novembro de 2015, bombeiros fazem buscas por desaparecidos no subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana (MG) que foi destruída pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco.
Em novembro de 2015, bombeiros fazem buscas por desaparecidos no subdistrito de Bento Rodrigues, no município de Mariana (MG) que foi destruída pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco.

Na última semana, técnicos do TCU e da Casa Civil discutiram como o acordo será executado. Homologado no Supremo Tribunal Federal (STF) em novembro passado, o documento prevê R$ 170 bilhões em reparações, sendo R$ 132 bilhões em novos recursos e outros R$ 38 bilhões já pagos pelas empresas Samarco, Vale e BHP por meio da Fundação Renova desde o acidente.

O rompimento da barragem da Samarco deixou 19 mortos e lançou 13 mil piscinas olímpicas de lama tóxica na Bacia do Rio Doce, com impactos em Minas Gerais e no Espírito Santo. A barragem do Fundão estava sob a responsabilidade da Samarco – controlada pelas mineradoras Vale (brasileira) e BHP Billiton (anglo-australiana).

 

 

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