Andreazza: ‘Não há disposição nem do Parlamento nem do governo para mudanças nos gastos’; veja
O colunista do Estadão Carlos Andreazza comenta os estímulos do governo Lula para manter a economia “artificialmente” aquecida de olho na campanha eleitoral de 2026. De acordo com o colunista, o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre planos de previdência privada (VGBL) é uma das medidas criadas para “fechar a conta” do governo.
“Estamos vendo, de novo, o governo lançar mão do IOF. O aumento do IOF controverso compõe esse cenário de uma série de medidas para que nós paguemos a conta da tentativa de reeleição de Lula. Tarifa social da energia elétrica é campanha eleitoral de Lula e tem o componente também de previsão de o governo colaborar para a manutenção da economia aquecida artificialmente. Nós estamos falando de um governo que é distribuidor de estímulos artificiais via empurrões ao consumo para manter a economia crescendo”, diz.
O colunista afirma que o governo e o Parlamento se associaram para aprovar um Orçamento “mentiroso” e que o aumento do IOF é a confissão de incompetência da gestão de Lula.
“O governo apresentou o aumento do IOF no bojo do que ele chama de corte de gastos, no bojo do congelamento do Orçamento. É a confissão de que o IOF é usado para arrecadar, para fechar a conta. É também a confissão de incompetência do governo Lula, porque de repente o mundo acabou. Como assim o mundo acabou? Como assim não tem plano B? Quem propôs o Orçamento? Quem propôs um Orçamento safado? Quem propôs um Orçamento mentiroso? Quem aprovou um Orçamento safado e mentiroso foi o Parlamento. Quem propôs foi o governo. Quem apresentou, modificou, se impôs no Orçamento foi o Parlamento. Um sociedade dos dois.”
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