30 de junho de 2025
Politica

Por que aliados de Lula descartam efeito de queda da gasolina na popularidade

Apesar de comemorarem nas redes sociais o anúncio da Petrobras de redução no preço da gasolina, aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva descartam melhora da popularidade do chefe do Palácio do Planalto por causa da medida. Petistas ouvidos sob reserva pela Coluna do Estadão dizem que o impacto da queda no valor do combustível para o consumidor final é pequeno e vai se diluir. Ou seja, a população não deve sentir o efeito a ponto de mudar o humor em relação ao governo.

A estatal informou que vai reduzir seus preços de venda de gasolina a partir desta terça-feira, 3. A redução será de R$ 0,17 por litro. Mas as principais apostas de governistas para reverter a queda na aprovação de Lula são, em primeiro lugar, o ressarcimento de aposentados e pensionistas vítimas de descontos indevidos do INSS, e depois o pacote de “bondades” que inclui gratuidade e descontos na conta luz, distribuição de botijões de gás, crédito a motociclistas e o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até R$ 5 mil.

Pesquisa da AtlasIntel divulgada na semana passada mostrou que a desaprovação a Lula voltou a subir e atingiu a maior marca da série histórica. O índice de quem não aprova o petista chegou a 53,7%. No início da medição, em janeiro de 2024, quando o presidente estava havia um ano no Palácio do Planalto, essa porcentagem era de 45,4%. Atualmente, 45,4% aprovam o governo e 0,7% não souberam responder.

O governo coleciona uma série de tropeços desde o começo do ano que se tornaram uma espiral negativa em meio a um presidente mais impopular a cada pesquisa de avaliação. O caso mais recente foi a repercussão negativa da alta no Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Antes, o escândalo do INSS e a polêmica sobre a fiscalização do Pix.

Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República

 

 

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