Andreazza: ‘Governo ainda plantará que o IOF foi estratégia para reforma dos gastos’; veja vídeo
O colunista do Estadão Carlos Andreazza comenta sobre o uso do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre planos de previdência privada (VGBL) pelo governo federal para “financiar” a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
“A projeção de a casa cair, de a bomba que estão engordando agora, estão dizendo para nós que dobrarão aposta, que continuarão tentando financiar a reeleição de Lula a nossa custa, engordando a bomba fiscal, que, segundo eles explodirá em 2027, sabem disso e continuam engordando bispo, parece ter saído do controle. Há uma antecipação do risco de explosão dessa bomba. É a isso que se reage por meio do IOF. A conta já não fecha. A conta já não está fechando. Então, você faz um congelamento de despesas. Contingenciamento, bloqueio, não é contento. Você chega a R$ 30 bilhões. É uma enormidade, mas não basta. Então, para compor isso, chegar para além de R$ 50 bilhões, você lança a mão do IOF. Um instrumento regulatório para fins arrecadatórios. IOF é o botão do desespero”, diz.
O colunista destaca que o aumento do IOF é uma medida para garantir não apenas a reeleição do Executivo, mas também do Congresso Nacional.
“IOF compõe uma pedalada para chegar, como for possível, até 2026. Pelo amor de Deus, porque 2026 é o ano do perdão, 2026 é ano eleitoral. Na frente, não é eleição só do governo, é reeleição também do Parlamento. Reeleição não apenas do governo, reeleição também do comando do Congresso 2026. Toda a gastança será perdoada. A gente precisa encontrar soluções agora, em 2025, para chegar em 2026. A bomba está se avolumando demais. Vai explodir.”
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