Andreazza: ‘Substituto do IOF é mais um pacotinho fiscal que rolará a bomba para frente’; veja vídeo

4 de junho de 2025 Redação

O colunista do Estadão Carlos Andreazza comenta sobre as reuniões entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para discutir medidas fiscais. De acordo com o colunista, a pauta é resultado das consequências do decreto para aumentar o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre planos de previdência privada (VGBL).

“Se criou uma expectativa para que tivéssemos, ontem, a definição e a apresentação desse pacote. De novo, os caras estão usando os mesmos artifícios, caindo nas mesmas armadilhas, prometendo datas, apresentações, gerando expectativas que, da outra vez, foram frustradas. A concepção do cenário é a mesma”, diz.

Para o colunista, a discussão de um novo pacote de ajuste fiscal visa “financiar” a reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2026.

“O que acaba parecendo surgir aí é uma pressão para um novo pacote fiscal que tende a ser um novo pacotinho fiscal. Vejam como as coisas vão sendo repetidas muito proximamente. Sinal de desgaste. Eles estão pedalando. É um conjunto de pedaladas, de puxadinho, para rolar esse presunto morto, que é o presunto do natimorto fiscal, para criar condições para que nós financiemos a tentativa de reeleição de Lula. Rolar esse presunto para 2026 ,porque 2026 vale tudo. A gastança liberada.”