30 de junho de 2025
Politica

Caso Zambelli é ‘pá de cal’ em estratégia para reduzir penas de réus no inquérito do golpe

A fuga da deputada Carla Zambelli (PL-SP), após ser condenada a dez anos de prisão pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por invadir o sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), é vista como a “pá de cal” na tentativa das defesas dos envolvidos no inquérito do golpe de amenizar o clima com a Corte. A estratégia montada por advogados dos réus considerava a possibilidade de redução de penas. No entanto, segundo apurou a Coluna do Estadão, essa esperança já não existe e o clima está “péssimo”.

A avaliação é de que o Supremo ficará ainda mais na defensiva daqui para frente, como resultado do caso Zambelli, e não aceitará nenhum alívio nas eventuais condenações de figuras como o ex-presidente Jair Bolsonaro e outros militares e civis investigados por tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.

Não é a primeira vez que Zambelli leva a culpa pelo destino de aliados. Em 2022, Bolsonaro atribuiu à deputada sua derrota para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O capitão avaliou que perdeu votos por causa da polêmica gerada pela parlamentar na véspera do segundo turno, quando ela correu com arma em punho atrás de um homem em São Paulo.

Carla Zambelli, deputada federal
Carla Zambelli, deputada federal

 

 

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