Marcha para Jesus reúne Tarcísio, Nunes, Mendonça, Jorge Messias e mais; veja
O trio elétrico da 33ª edição da Marcha para Jesus nesta quinta-feira, 19, contou com a presença de autoridades como Ricardo Nunes (MDB), prefeito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador do Estado, e André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
A caminhada religiosa é organizada por Estevam Hernandes, da Igreja Renascer em Cristo. Embora coordenado por uma agremiação pentecostal, a organização da Marcha afirma que o evento é aberto a todas as denominações cristãs.

A concentração ocorreu às 10h na Avenida Tiradentes, na altura da Rua dos Bandeirantes, na região da Estação da Luz. Durante o dia, os fiéis seguirão o percurso no sentido da Praça da Força Expedicionária Brasileira, em Santana, zona norte da capital paulista. O trajeto é de cerca de 3,5 quilômetros.
O ministro do STF André Mendonça realizou uma oração. “Transforma este país que por vezes vive em sequidão”, clamou o ministro durante a reza.
Além de apresentações de música gospel, estão previstos discursos de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, Gilberto Kassab, dirigente do PSD, Rodrigo Manga (Republicanos), prefeito de Sorocaba, Jorge Messias, advogado-geral da União (AGU), Nunes e Tarcísio. Tanto o prefeito quanto o governador foram homenageados com orações. Tarcísio, além da reza, ganhou um coro de parabéns. O governador completa 50 anos nesta quinta.
Durante a manhã, a bordo do trio elétrico, o ex-ministro da Infraestrutura cantou um louvor gospel.
Jorge Messias é evangélico e representa o governo federal na caminhada. Pelo terceiro ano seguido, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi convidado para o evento, mas não compareceu. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) também está ausente.
Tarcísio aproveitou o evento para sancionar o projeto de lei de autoria dos deputados estaduais Gil Diniz (PL) e Eduardo Nobrega (Podemos) que torna a Marcha para Jesus e a Renascer Praise, grupo musical gospel, patrimônios culturais e imateriais do Estado de São Paulo.
O governador paulista optou por fazer uma pregação, com nuances sobre os rumos da nação, em vez de um discurso explicitamente político com vistas em 2026. Tarcísio disse que hoje “é o dia para se reconciliar, a praga vai embora, o mal feito vai embora, a gente vai se encontrar de novo com a prosperidade e com a benção”.
“Se a nação sucumbir à idolatria, à corrupção, o que vai ser? Deus responde à oração de Salomão: ‘se você se humilhar, orar, arrepender dos maus caminhos, eu do céu vou ouvir a sua oração, perdoar os seus pecados e sarar a sua terra”, disse.
O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, também compareceu ao evento e falou rapidamente sobre a realização da Macha sem intercorrências. “Muita gente trabalhou para poder ter esse evento”, destacou Nunes.
Sem citar o presidente Lula, o ministro Jorge Messias falou brevemente sobre sua relação com Deus e exaltou o apóstolo Estevam Hernandes. Diferentemente do ano passado, o presidente Lula não enviou nenhuma mensagem ao evento. Em 2024, Messias chegou a ler uma carta do petista, na qual ele elogiava a celebração recordava ter sancionado, em 2009, a lei que instituiu o Dia Nacional da Marcha para Jesus.
Também estiveram presentes o secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando; o prefeito de Santo André, Gilvan Ferreira (PSDB); o presidente do MDB, Baleia Rossi; o deputado federal Luciano Zucco (PL); e os vereadores Gilberto Nascimento (PL), Sonaira Fernandes (PL) e Pastora Sandra Alves (União Brasil).
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