30 de junho de 2025
Politica

Andreazza: ‘Parlamento parado, mas não para o corporativismo e a liberação de emendas’

O colunista do Estadão Carlos Andreazza comenta o calendário do Congresso Nacional e a paralisação das atividades, mesmo sem recesso oficial. Para o colunista, apesar de deixar de votar uma série de pautas importantes para o País, os parlamentares não deixam de agir em projetos corporativistas.

“O Parlamento parou. Um bando de aresta, um monte de coisa para resolver, um Parlamento todo atrasado nas suas funções… Parlamento que votou tardiamente o Orçamento, Parlamento paralisado. Não é normal, a não ser que a gente considere uma antecipação do calendário eleitoral. Pode ser. Tem algumas hipóteses para isso. Se a gente tivesse em 2026 ou, vá lá, já avançando no segundo semestre de 2025, um ano de eleição, tudo bem, mas nós estamos em junho de 2025. Falta mais de um ano para eleição e o Parlamento está paralisado. Mas a paralisia é relativa, quero sublinhar, porque não deixam de votar matérias corporativistas”, diz.

O colunista destaca que, embora o Parlamento pareça estagnado em muitas de suas funções cruciais, como a aprovação do Orçamento, age rapidamente quando se trata de assuntos corporativistas e da liberação de emendas parlamentares.

“O Parlamento está paralisado, mas mais ou menos. Na hora de votar o aumento de cadeiras para deputados federais, a rapaziada chega junto. Então, a gente tem que ter cuidado ao comprar o discurso. Eu sei que você não compra o discurso do Parlamento de preocupado com despesas, contenção de despesas. ‘Temos que rever despesas primárias.’ Isso é discurso, mas eles mesmos aumentam a nossa conta de luz. Uma coisa é o discurso, outra coisa é a prática.”

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