Genial/Quaest: Maioria avalia que nem Lula nem Bolsonaro devem se candidatar em 2026
Para a maioria dos brasileiros, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) não deveria se candidatar à reeleição em 2026 e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) – inelegível – também não deveria tentar um novo mandato na Presidência. Os dados são da nova pesquisa Genial/Quaest divulgados nesta quinta-feira, 17.
Para 58% dos entrevistados, Lula não deveria concorrer ao quarto mandato. O porcentual é menor do que o registrado na última pesquisa, de maio, quando 66% avaliaram dessa forma. Outros 38% acreditam que o petista deve ser candidato em 2026. Em maio, 32% opinaram nesse sentido. Antes, 2% não souberam responder; agora foram 4%.
O petista já afirmou em diversas ocasiões que deve ser candidato à reeleição. Na mesma pesquisa, Lula é o candidato mais mencionado para um novo mandato à frente da Presidência em todos os cenários testados de primeiro turno.
Para 62%, Jair Bolsonaro deveria abrir mão e apoiar outro candidato nas eleições do próximo ano. Em maio, 65% opinavam da mesma forma.
Réu por golpe de Estado no Supremo Tribunal Federal (STF) e com pedido de condenação nas alegações finais da PGR, Bolsonaro está inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até 2030, por abuso de poder político. Mesmo assim, o ex-presidente continua se colocando como possível candidato no próximo ano.
Em entrevista ao Poder360 nesta terça-feira, 15, Bolsonaro se recusou a elencar um nome para substituí-lo no pleito de 2026 e afirmou que vai registrar sua candidatura na Justiça Eleitoral.
Outros 28% dos entrevistados que foram questionados se ele deve manter ou retirar o nome do pleito concordam com a manutenção da candidatura. No último levantamento, 26% responderam nesse sentido. Antes eram 9% e agora são 10% os que não souberam responder ou não opinaram.
A pesquisa Genial/Quaest realizou 2.004 entrevistas entre os dias 10 a 14 de julho com brasileiros de 16 anos ou mais. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.
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