6 de agosto de 2025
Politica

Governo Trump diz que Moraes é ‘juiz ativista’ e congressista ameaça que ‘aliados serão os próximos’

BRASÍLIA – O governo Donald Trump voltou a criticar nesta quinta-feira, dia 31, a conduta do ministro Alexandre de Moraes. O Departamento de Estado afirmou que Moraes é um “juiz ativista”, como classificou um porta-voz da diplomacia americana.

“Ele é um juiz ativista”, disse o porta-voz Tommy Pigott, durante coletiva de imprensa do Departamento de Estado, a chancelaria americana. Ele se negou a comentar futuras ações do governo.

O diplomata, no entanto, repetiu a mensgem do secretário de Estado, Marco Rubio, e disse que “nossas ações são um alerta àqueles que atropelam os direitos fundamentais de seus cidadãos e togas não podem protegê-los“.

Em paralelo, um partidário trumpista no Câmara dos Representantes, o congressista Rick McCornick, da Geórgia, afirmou que “os aliados dele são os próximos”, em referência a novas sanções a ministros do STF, com base na Lei Magnitsky.

“Após meses insistindo em ações, o governo Trump sancionou Alexandre de Moraes com base na Lei Globlal Magnitsky. Um grave violador de direitos humanos e corrupto, a justiça finalmente está sendo feita. Seus aliados são os próximos. O OFAC aplicará a lei com todo o rigor”, disse o congressista republicano, no X.

Os ministros Luis Roberto Barroso, presidente do Supremo, e Gilmar Mendes, se pronunciaram em solidariedade a Moraes após a sanção. Barroso articulou uma nota pública em nome da Corte. E Gilmar usou suas próprias redes sociais para se manifestar.

Desde a semana passada, autoridades diplomáticas do governo Trump avisavam publicamente que estavam tomando medidas concretas contra Moraes, que consideram ser o centro de um aparelho de repressão a dissidentes políticos no Brasil.

Em campanha nos EUA, bolsonaristas representados pelo deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o youtuber Paulo Figueiredo disseram ter pedido que as ações atingissem apenas Moraes por enquanto, e os demais ministros que o apoiam no STF, a depender da reação deles.

 

 

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