Maíra Azevedo fala sobre como lida com a privacidade e críticas nas redes sociais: “Não caiam na armadilha”

A atriz, jornalista e apresentadora Maíra Azevedo, a Tia Má, foi a entrevistada desta sexta-feira (1) da Antena 1 no Bahia Notícias no Ar.

 

Ao programa, a também comediante, que irá estrear um novo espetáculo em Salvador, falou sobre como lida com as críticas nas redes sociais.

 

Dona de um perfil com mais de um milhão de seguidores no Instagram, e de personalidade forte, a baiana costuma ser alvo de haters por sua opinião.

 

“A grande questão é que, assim, a internet, e eu acho que é muito importante a gente dizer isso, a internet, muitas vezes, é 1% do que a pessoa é de verdade. Tem gente que tem certeza que acha que me conhece pelo que me vê nas redes sociais. E quando descobre quem eu sou, verdadeiramente, se decepciona. Porque, assim, eu vou dar um exemplo até simples. Tipo, outro dia uma menina me viu na rua quando ela descobriu que eu era baixinha, ela ficou assustada,  porque na cabeça dela ela me via como uma mulher grande. Então, assim, isso aí eu gosto muito de dizer não caiam na armadilha de achar que conhece alguém pelo que você vê na internet.”

 

Tia Má conta que seleciona o que quer mostrar nas redes, e por muitas vezes, já se “escondeu” por não estar em um dia bom. 

 

“Tem dia que eu estou muito triste e ninguém sabe. Porque, mesmo que eu seja uma pessoa feliz, eu também passo pelas minhas situações amargas, eu também me chateio, tem dia que eu estou descabelada, tem dia que eu estou desesperada.”

 

Um desses momentos ruins foi revelado por Maíra ao programa, o falecimento de Preta Gil. Emocionada, Tia Má falou sobre o luto e a importância de Preta para a vida profissional e pessoal dela, e como a artista a ensinou a lidar com situações como essa de críticas.

 

“O que eu posso falar de Preta é que Preta tinha a capacidade de transformar vidas. Inclusive, a minha vida foi transformada por ela. Eu sou muito grata a essa mulher e serei eternamente. Ela tem a capacidade de ser ponte, de unir pessoas, de reconhecer talentos, de aproximar vidas e de dizer para as pessoas exatamente aquilo que talvez fosse necessário ouvir. Ela não se furtou em momento algum de socializar o que estava acontecendo com ela, mesmo sendo um momento em que ela estava super fragilizada, porque ela entendia, inclusive, a importância de socializar informações. Então, Preta é a generosidade em forma de gente.”