2 de agosto de 2025
Cultura

‘Ocupa Casa do Benin’ realiza programação até 20 de setembro em Salvador e Cachoeira

Texto: Divulgação

Desta sexta-feira (1º) até 20 de setembro, Salvador e Cachoeira recebem a ‘Ocupa Casa do Benin: Ecos da Diáspora’. O evento tem idealização, curadoria e coordenação de Paola Barreto e Emi Koide, e conta com uma programação diversa incluindo rodas de conversa, projeções de filmes, visitas a comunidades de terreiro, intercâmbios gastronômicos, e muito mais. O evento conta com apoio institucional da Fundação Gregório de Mattos.

A Ocupa é fruto de uma iniciativa dos grupos de pesquisa e extensão Balaio Fantasma (UFBA), vinculado ao Instituto de Humanidades, Artes e Ciências Professor Milton Santos (IHAC), e África nas Artes (UFRB), contando também com uma comitiva internacional do Benin formada pela curadora Lylly Houngnihin, a designer Nadia Adanle e a professora Dra. Blandine Agbaka, chefe do Departamento de Artes Visuais da Universidade de Abomey-Calavi.

Essa é a segunda edição, a primeira teve início em 2022 com o nome de Ocupa Casa do Benin: Fantasmagorias Dahomeanas, e reuniu nomes como Vovó Cici, o Acervo da Laje, Clyde Morgan, além da exposição Onde as cobras (não) dormem: imagem e reterritórios, incluindo obras de diversos artistas da Bahia, como Shai Andrade, Skank, Anastácia Floria.

Nesta edição, a Ocupa reabre as portas ao público no dia 1° de agosto, celebrando os 65 anos de Independência do Benin e os 45 anos de fundação do Ilê Axipá. Com periodicidade trienal e vocação internacional, a edição atual inclui as artistas beninenes Drusille Fagnibo e Sika da Silveira, o escultor nigeriano Oluseye (Sacatar Fellow), a artista Ana Hupe (Alumni Villa Sul Goethe Institut) e uma exposição com os artistas do Axipá. Além disso teremos o lançamento do longa-metragem “Sua Majestade dos Mares e Oceanos”, de Michel Meyer (Benin) e ainda uma exibição inédita do filme “Mulheres Negras em Rota de Liberdade”, de Urânia Munzanzu.

Ao longo de agosto, as convidadas estarão em diálogo com o público e demais participantes, compondo uma rede entre artistas, pesquisadoras e mestras do saber popular. A programação inclui rodas de conversa, projeções de filmes, visitas a comunidades de terreiro, intercâmbios gastronômicos, entre outras atividades que navegam pelos ecos da diáspora na Bahia.

O evento representa um ato de resistência e continuação de um trabalho de anos que, desde 2022, trilha caminho entre tecnologia e ancestralidade, tecendo histórias, memórias e saberes forjados entre povos africanos na diáspora brasileira e as múltiplas culturas que constituem o território baiano.

Todas as atividades são gratuitas e a programação completa está disponível no Instagram e no site do Balaio.

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