14 de agosto de 2025
Politica

Secretário que teve visto revogado pelos EUA diz que sanção é ‘injusta’ e defende Mais Médicos

O médico Mozart Sales, secretário de Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde, reagiu nesta quarta-feira, 13, à revogação de seu visto americano pelo governo dos Estados Unidos, comandado pelo presidente Donald Trump.

Em publicação no Instagram, Sales afirmou que a sanção é “injusta” e defendeu o programa Mais Médicos, citado pelo governo americano para justificar a sanção contra ele e Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo federal que, assim como o secretário, envolveu-se na criação do programa durante o governo de Dilma Rousseff (PT).

“O programa Mais Médicos pelo Brasil é uma iniciativa primordial do governo federal para garantir o necessário atendimento de saúde a milhões de brasileiras e brasileiros em todas as regiões do País”, afirmou Mozart Sales. “Essa sanção injusta não tira minha certeza de que o Mais Médicos é um programa que defende a vida e representa a essência do SUS, o maior sistema público de saúde do mundo.”

Mozart Júlio Tabosa Sales teve seu visto dos Estados Unidos revogado pela gestão de Donald Trump
Mozart Júlio Tabosa Sales teve seu visto dos Estados Unidos revogado pela gestão de Donald Trump

Mozart é a primeira autoridade do governo Lula a ser punida com a perda de visto pelo governo Trump. Integrantes do governo temem que a medida possa ocorrer com outros, inclusive de alto escalão, por causa do embate político relacionado aos processos contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Antes de Sales, o governo americano já havia revogado vistos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do procurador-geral da República, bem como de familiares.

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu Mozart Sales e publicou em sua rede social que o programa Mais Médicos resistirá a “ataques injustificáveis”.

 

 

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