20 de agosto de 2025
Politica

Quais senadores votaram a favor do voto impresso na CCJ do Senado? Veja

Por 14 votos favoráveis e 12 contrários, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira, 20, a inclusão de uma emenda no novo Código Eleitoral que prevê o voto impresso.

A votação apertada contou com o apoio de aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que propaga há anos acusações sem provas de que o sistema eleitoral brasileiro não é seguro e que os recibos seriam forma de auditar os resultados – trabalho realizado pela Justiça Eleitoral.

Esperidião Amin (PP-SC) foi autor da proposta no novo Código Eleitoral que prevê retorno do voto impresso.
Esperidião Amin (PP-SC) foi autor da proposta no novo Código Eleitoral que prevê retorno do voto impresso.

Segundo o texto apresentado pelo senador Esperidião Amin (PP-SC) em 7 de junho e aprovado nesta tarde, o processo de votação de cada eleitor só será concluído após a confirmação da correspondência entre o teor do recibo impresso e o exibido pela urna eletrônica.

Quem votou pelo voto impresso

  1. Alan Rick (União-AC);
  2. Carlos Portinho (PL-RJ);
  3. Dr. Hiran (PP-RR);
  4. Eduardo Girão (Novo-CE);
  5. Esperidião Amin (PP-SC), autor da emenda;
  6. Jayme Campos (União-MT);
  7. Jorge Seif (PL-SC);
  8. Laércio Oliveira (PP-SE);
  9. Magno Malta (PL-ES);
  10. Margareth Buzetti (sem partido-MT);
  11. Plínio Valério (PSDB-AM);
  12. Professora Dorinha Seabra (União-TO);
  13. Rogério Marinho (PL-RN);
  14. Sérgio Moro (União-PR).

Quem votou contra o voto impresso

  1. Angelo Coronel (PSD-BA);
  2. Augusta Brito (PT-CE);
  3. Eduardo Braga (MDB-AM);
  4. Eliziane Gama (PSD-MA);
  5. Fabiano Contarato (PT-ES);
  6. Fernando Farias (MDB-AL);
  7. Marcelo Castro (MDB-PI), relator do novo Código Eleitoral;
  8. Paulo Paim (PT-RS);
  9. Rodrigo Pacheco (PSD-MG);
  10. Rogério Carvalho (PT-SE);
  11. Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB);
  12. Zenaide Maia (PSD-RN).

A emenda aprovada pelos senadores não traz estimativas de custos aos cofres públicos para implementação da proposta. O texto, que veio da Câmara dos Deputados, ainda precisa ser aprovado pela maioria dos 81 senadores em plenário, e voltar para a Casa Baixa para revisão.

As mudanças votadas pelos parlamentares, entretanto, só valerão para as eleições do próximo ano caso sejam aprovadas até 4 de outubro deste ano.

 

 

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