Flávio Bolsonaro diz que mãe e avós foram feitos reféns durante assalto: ‘Uma hora de terror’
O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) disse neste domingo, 24, por meio das redes sociais, que sua mãe e seus avós foram feitos reféns durante um assalto na casa da família em Resende, no interior do Rio de Janeiro.
Segundo ele, os criminosos usavam arma e abordaram sua mãe exigindo informações sobre dinheiro que teria sido enviado a eles pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

“Foi mais de uma hora de terror, com arma na cabeça e boca tampada com fita adesiva. Os marginais chegaram abordando minha mãe, dizendo que sabiam quem ela era e querendo saber onde estava o ‘dinheiro que o Bolsonaro mandava para meus avós’”, relatou o senador em postagem no Instagram.
Ainda segundo o senador, os criminosos reviraram toda a casa e, sem encontrar o suposto dinheiro, levaram anéis e fugiram no carro do seu avô. O parlamentar afirmou já ter tomado as providências cabíveis.
Em nota, a Polícia Civil afirmou que a investigação está em andamento na 89ª DP (Resende). “Foi realizada perícia de local e os agentes buscam por imagens de câmeras de segurança da região. Outras diligências seguem para identificar e responsabilizar os autores do crime.”
O deputado Eduardo Bolsonaro também usou seu perfil no X para falar do assalto. O parlamentar que está nos Estados Unidos pressionando por sanções ao ministro Alexandre de Moraes pôs a culpa no magistrado pelo vazamento de informações que podem ter levado ao assalto.
🚨 BANDIDOS SEQUESTRARAM MEUS AVÓS E MINHA MÃE. ORDENS DE MORAES?
Hoje cedo, bandidos invadiram a casa dos meus avós, um casal de mais de 80 anos de idade, indefesos, no estado do Rio de Janeiro. Minha mãe, Rogéria, também estava lá.
Eles chegaram gritando: “Sabemos que Jair… pic.twitter.com/gLYgPEmht7
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) August 24, 2025
“E tudo isso acontece depois dos vazamentos seletivos e perseguições de Moraes, que expõem nossos familiares como alvos fáceis. Até onde vai a sede de vingança desse homem? Até onde irá a obediência cega de policiais que cumprem suas ordens sem questionar?”, escreveu Eduardo.