25 de agosto de 2025
Politica

‘Questões dos ministérios do União e PP serão resolvidas até setembro, talvez antes’, diz Rueda

O presidente nacional do União Brasil, Antonio Rueda, que compartilha com Ciro Nogueira (PP) o comando da federação União Progressista, afirmou nesta segunda-feira, 25, que as questões envolvendo o desembarque dos dois partidos do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) serão decididas até setembro deste ano ou “antes, talvez”.

Atualmente, há três ministérios sob a liderança do União (Comunicações, Turismo, Integração e Desenvolvimento Regional) e um com o Progressistas (Esporte). Mas Rueda ressaltou que a posição de seu partido é de independência do governo federal e que não é uma “oposição por oposição”. O dirigente partidário destacou que sua sigla sempre será contra o aumento de impostos, que a gestão petista tem usado como medida de arrecadação, segundo ele.

Antonio Rueda, presidente do União Brasil
Antonio Rueda, presidente do União Brasil

“É fato que essa federação vai ter um protagonismo muito importante na próxima eleição. Não tenha dúvida de que ela estará, sim, na chapa majoritária. Nós temos dentro do União uma força que pede o pré-candidato (governador de Goiás, Ronaldo) Caiado”, disse Rueda. “Hoje já temos 16 pré-candidatos a governador, já temos mais de 26 candidatos a senador e chapas completas para deputado federal e para deputados estaduais.”

Durante evento do Esfera Brasil em São Paulo, Rueda esteve num painel ao lado dos presidentes de partido: Baleia Rossi (MDB), Gilberto Kassab (PSD), Renata Abreu (Podemos) e Valdemar Costa Neto (PL). Eles discutiram sobre as eleições de 2026.

Valdemar destacou que o PL ainda tem esperanças de que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) possa ser candidato à Presidência da República no ano que vem. Ele relembrou que alguns ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) ainda podem pedir vista do processo contra o capitão reformado. Ainda assim, defendeu a participação de seu partido numa possível candidatura que não seja a do ex-presidente. “Transferência de votos de Bolsonaro é algo absurdo. Com seus 38%, ele coloca o seu candidato no segundo turno. Por isso, temos de andar juntos”, disse.

Já Baleia Rossi, que também possui ministérios no governo Lula, afirmou que o MDB vai definir o seu destino político para as eleições de 2026 no início do ano que vem. O dirigente partidário disse que é importante que o País pare de “discutir pessoas”, em referência a Lula e Bolsonaro.

 

 

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