Lula diz que operação contra crime organizado é ‘maior resposta da nossa história’
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comentou na tarde desta quinta-feira, 28, a megaoperação contra o crime organizado foi deflagrada em cooperação de diversos órgãos que mirou 350 alvos em dez Estados, incluindo região da Faria Lima e setor de combustíveis.
No X (antigo Twitter), o presidente afirmou que essa é a “maior resposta do Estado brasileiro ao crime organizado de nossa história até aqui”.
A população em todo o país assistiu hoje à maior resposta do Estado brasileiro ao crime organizado de nossa história até aqui. Em atuações coordenadas que envolveram Polícia Federal, Receita Federal e Ministérios Públicos estaduais, foram deflagradas três operações simultâneas…
— Lula (@LulaOficial) August 28, 2025
“Nosso compromisso é proteger cidadãos e consumidores: cortar o fluxo de dinheiro ilícito, recuperar recursos para os cofres públicos e garantir um mercado de combustíveis justo e transparente, com qualidade e concorrência leal. Seguiremos atuando com coordenação e seriedade para dar segurança às pessoas e estabilidade à economia”, diz trecho da nota.
Em entrevista coletiva mais cedo, os ministros da Justiça, Ricardo Lewandowski, e da Fazenda, Fernando Haddad, também utilizaram as três operações deflagradas nesta quinta para reforçar o discurso de combate ao crime organizado e disputar os dividendos políticos dos resultados com autoridades estaduais. Eles defenderam a aprovação da PEC da Segurança Pública, de autoria do Palácio do Planalto e em trâmite no Congresso.
A Operação Carbono Oculto envolveu agentes da Polícias Federal e Militar, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público de São Paulo (MP-SP), além de agentes e fiscais das Receitas Estadual e Federal.

Ao todo 1.400 agentes cumpriram 200 mandados de busca e apreensão. As investigações apontam para uma dezena de práticas criminosas, desde crimes contra a ordem econômica, passando por adulteração de combustíveis, crimes ambientais, lavagem de dinheiro – inclusive do tráfico de drogas –, além de fraude fiscal e estelionato.