6 de setembro de 2025
Politica

STF oferecerá meditação a ministros na véspera do julgamento de Bolsonaro

Ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) poderão ter meia hora de meditação online nesta segunda-feira, 1º, véspera do início do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus no processo da trama golpista. A atividade é oferecida semanalmente pela Corte a ministros, servidores, funcionários terceirizados e estagiários para “melhorar a saúde e reduzir o estresse”.

O programa da Secretaria de Saúde do Supremo, batizado de “Meditação no STF”, disponibiliza a prática da meditação Raja Yoga, que pode ser feita de olhos abertos e em qualquer ambiente, inclusive no trabalho.

A dinâmica dura meia hora e é feita por videoconferência. Acessível para iniciantes, a técnica tem exercícios simples e não exige rituais específicos.

Ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino no plenário do Supremo Tribunal Federal
Ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino no plenário do Supremo Tribunal Federal

Julgamento do ‘núcleo crucial’ da trama golpista deve durar cinco dias

Com segurança reforçada, a Primeira Turma do STF começará a julgar o primeiro núcleo da ação penal do golpe, classificado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como “núcleo crucial”. Foram marcadas sessões em cinco dias, ao longo de duas semanas. O ex-presidente Jair Bolsonaro e outros sete aliados são réus por cinco crimes:

  • organização criminosa armada;
  • golpe de Estado;
  • tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
  • deterioração de patrimônio tombado;
  • dano qualificado contra o patrimônio da União.

A PGR pediu a condenação de Bolsonaro por todos os crimes listados que, somados, podem chegar a pena de 43 anos de prisão.

Atualmente, o ex-presidente está em prisão domiciliar, mas no âmbito de outra investigação, que apura suposta coação na ação da trama golpista. A Polícia Federal indiciou o ex-presidente e o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nesse caso.

Além de Bolsonaro, serão julgados:

  • ex-ministro da Defesa e Casa Civil Walter Braga Netto;
  • ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional Augusto Heleno;
  • ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência Alexandre Ramagem;
  • ex-ministro da Justiça Anderson Torres;
  • ex-comandante da Marinha Almir Garnier;
  • ex-ministro da Defesa Paulo Sérgio Nogueira;
  • ex-ajudante de ordens da Presidência e delator Mauro Cid.

 

 

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