Venda de canecas de Bolsonaro e Lula encalha na Praça dos Três Poderes durante julgamento no STF
Foi fraca a movimentação em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta terça-feira, 2, primeiro dia do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros sete réus do “núcleo crucial” da ação da trama golpista. O comerciante Marlon Costa, postado a poucos metros do Supremo, lamentou que não tenha vendido canecas com a imagem de Bolsonaro e de Lula.
“Quem entrar na Praça dos Três Poderes tem que ser revistado. Isso diminui muito o movimento. Por isso resolvi colocar minha barraca na calçada do lado de fora da praça, mas não tive sucesso”, disse o comerciante. A praça fica entre a Corte, o Palácio do Planalto e o Congresso.

Além das canecas de Lula e Bolsonaro, são vendidas estátuas da Justiça, broches com o brasão da República e itens com artes de pontos turísticos de Brasília.
A Polícia Militar (PM) do Distrito Federal não registrou qualquer ocorrência na Praça dos Três Poderes neste primeiro dia de julgamento.
Segundo o tenente Igor, pela manhã alguns poucos manifestantes foram orientados a protestar no gramado em frente ao Congresso.
A corporação montou um esquema reforçado de segurança. Para o caso de qualquer tumulto, um ônibus e viaturas da PM passaram o dia estacionados em volta do STF. Policiais perguntam por armas e facas durante a revista pessoal a toda pessoa que entrar na Praça dos Três Poderes.