14 de setembro de 2025
Politica

Bolsonaro chega a hospital para remover lesões na pele

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se deslocou de casa, onde cumpre prisão domiciliar, até o Hospital DF Star, em Brasília, onde será submetido a procedimentos médicos para tratar lesões na pele na manhã deste domingo, 14. Ele chegou à unidade médica escoltado por policiais e não interagiu com apoiadores no local.

É a primeira saída do ex-presidente após a condenação por tentativa de golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele estava acompanhado por dois de seus filhos, os vereadores Carlos e Renan Bolsonaro, que atuam nas Câmaras do Rio de Janeiro e de Balneário Camboriú (SC), respectivamente.

Bolsonaro não falou com apoiadores na porta do hospital
Bolsonaro não falou com apoiadores na porta do hospital

O deslocamento até o hospital foi autorizado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. Ele foi escoltado por polícias penais do Distrito Federal.

Bolsonaro irá retirar um “nevo melanocítico do tronco”, uma pinta que costuma ser benigna, e o material será encaminhado para biópsia.

Conforme o pedido médico anexado ao processo, o ex-presidente deve ficar em “regime ambulatorial, com previsão de alta no mesmo dia”. Em até 48 horas, Bolsonaro terá de entregar um atestado médico relatando os detalhes dos procedimentos.

Mais de dois anos e meio após deixar o poder, Jair Bolsonaro (PL) foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 27 anos e 3 meses de prisão por comandar uma tentativa de golpe, numa sessão marcada por uma tentativa de enterrar os planos de anistiar o ex-presidente.

julgamento na Primeira Turma do STF teve fim nesta quinta-feira, 11, após duas semanas. Na sessão final, a Corte teve os últimos dois votos restantes, definiu o tamanho das penas de Bolsonaro e outros sete réus e rechaçou a brecha para perdoar crimes cometidos contra a democracia.

Bolsonaro foi tornado culpado pelos crimes de organização criminosa, golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Antes de sugerir a pena, Moraes defendeu uma “resposta estatal” dura para inibir novas intenções golpistas.

 

 

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