15 de setembro de 2025
Politica

Mercado põe ‘modo eleição’ em stand-by com medo de novas sanções dos EUA

Enquanto o Centrão corre para definir logo o candidato presidencial da direita e pressionar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) a anunciar seu sucessor, antes da prisão em regime fechado, interlocutores do mercado financeiro colocaram o “modo eleição” em stand by. Parte do empresariado também defende um freio nas discussões públicas. O motivo é evitar novos abalos na economia, que ainda tenta prospectar todo o impacto do tarifaço imposto pelos Estados Unidos.

Banqueiros e empresários mantêm a preferência pelo governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Mas um dos interlocutores com forte presença na Bolsa de Valores disse à Coluna do Estadão temer que a indicação do governador como sucessor na chapa bolsonarista gere nova investida de Eduardo Bolsonaro (PL-SP) nos Estados Unidos. As articulações do deputado federal, filho zero três do ex-presidente, já provocaram danos ainda incalculáveis.

Bancos e empresas estão apreensivos com novas sanções do presidente americano, Donald Trump, e de ampliação de alvos da Lei Magnitsky. Ressaltam que, até abril de 2026, prazo final de desencompatibilização, o País ainda pode ter muitas reviravoltas.

“Há muito tempo na política, precisamos nos concentrar em como vamos fechar as contas este ano e como a economia do País chegará até 2026”, afirma o representante de um dos maiores segmentos da indústria brasileira.

Presidente dos EUA, Donald Trump
Presidente dos EUA, Donald Trump

 

 

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