16 de setembro de 2025
Politica

Voto de Cármen para condenar Bolsonaro foi visto por 816 mil ao mesmo tempo no YouTube

Pelo menos 816 mil pessoas assistiram ao mesmo tempo no YouTube ao voto da ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF), para condenar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na ação da trama golpista na última quinta-feira, 11. Os dados constam de um levantamento interno da TV Justiça, canal público do Poder Judiciário responsável pela gravação da sessão.

Com a decisão da magistrada, na tarde da quinta-feira, 11, a Primeira Turma formou maioria para condenar Bolsonaro. Dos 816 mil espectadores simultâneos no YouTube às 14h45, durante o voto de Cármen, 93 mil viram a sessão nos canais da TV Justiça e do STF na rede social. Os outros 723 mil acompanharam por meio de retransmissões feitas pela imprensa, políticos e entidades.

A queda na audiência simultânea foi de 46% em relação à sessão da noite da quinta-feira, 11, quando a Primeira Turma já havia condenado Bolsonaro por quatro votos a um e definia a pena dos oito réus do “núcleo crucial” da trama golpista. Às 19h20, 483 mil pessoas assistiam ao julgamento por meio dos canais do YouTube.

Ministra Cármen Lúcia, durante julgamento da trama golpista na Primeira Turma do STF
Ministra Cármen Lúcia, durante julgamento da trama golpista na Primeira Turma do STF

STF condenou Bolsonaro a 27 anos e 3 meses de prisão

A Primeira Turma do STF definiu em 27 anos e 3 meses de prisão a pena do ex-presidente. A punição só será executada em definitivo após a análise dos recursos da defesa.

Bolsonaro foi considerado culpado pelos crimes de organização criminosa, golpe de Estado, abolição do Estado Democrático de Direito, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Antes de sugerir a pena, o relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, defendeu uma “resposta estatal” dura para inibir novas ofensivas golpistas.

“As circunstâncias judiciais devem ser analisadas para evitar a reiteração de uma histórica repetição em nosso País da transformação de grupos políticos, com apoio de determinados setores das Forças Armadas, em organizações criminosas”, disse o ministro.

 

 

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