Bolsonaro tem ‘melhora parcial’, e continuidade da internação será reavaliada ao longo do dia
O ex-presidente Jair Bolsonaro está com quadro de anemia e apresentou alteração da função renal, de acordo com boletim médico publicado pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) nas suas redes sociais nesta quarta-feira, 17. O quadro de saúde melhorou após hidratação e haverá uma reavaliação para verificar a necessidade de permanência em internação.
“Os exames evidenciaram persistência da anemia e alteração da função renal, com elevação da creatinina. Realizou ressonância magnética do crânio para elucidação de quadro de tontura recorrente, que não mostrou alterações agudas. Houve melhora parcial após hidratação e o tratamento medicamentoso. Será reavaliado ao longo do dia para definição da necessidade de permanência em ambiente hospitalar”, diz o texto.
Boletim médico do Presidente Bolsonaro de agora de manhã:
“O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi admitido no Hospital DFstar na tarde do dia 16 de setembro devido ao quadro de vômitos, tontura, queda da pressão arterial e pré-sincope. Chegou na emergência do hospital… pic.twitter.com/itENCwD3sl
— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) September 17, 2025
Bolsonaro deu entrada no hospital DF Star, em Brasília, por volta das 16h desta terça-feira, 16, após ter falta de ar e episódios de vômito. Ele foi levado ao local acompanhado da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e ficou internado sob observação da equipe médica.
O médico Cláudio Birolini, diretor de cirurgia geral do Hospital das Clínicas da USP e médico pessoal do ex-presidente, viajou à capital federal para acompanhar o tratamento.
Ainda na terça-feira, Bolsonaro passou por bateria de exames, foi medicado e recebeu a indicação de não ingerir alimentos sólidos.
O senador Flávio Bolsonaro visitou o pai no dia da internação e atribuiu o mal estar à decisão da Primeira Turma do Supremo Tribunal federal (STF) que condenou Bolsonaro a 27 anos de prisão por tentativa de golpe de Estado. Também pediu “trégua” ao ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, a quem se referiu como “terrorista”.