20 de setembro de 2025
Politica

Em direção ao terceiro ministro, Turismo é a pasta com mais trocas na terceira gestão de Lula

BRASÍLIA – Com a saída de Celso Sabino na Esplanada, confirmada nesta sexta-feira, 19, o Ministério do Turismo vai se tornar a pasta com maior número de comandantes efetivos. Em reunião no Palácio da Alvorada nesta tarde, Sabino avisou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que irá entregar uma carta de demissão assim que o presidente voltar de Nova York, onde participará da Assembleia da Organização das Nações Unidas (ONU).

Em 33 meses de gestão, duas pessoas já chefiaram a pasta. A terceira ainda não foi definida pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Lula cumprimenta Celso Sabino na posse do ministro para o cargo que agora está deixando
Lula cumprimenta Celso Sabino na posse do ministro para o cargo que agora está deixando

Entre janeiro e agosto de 2023, quem comandou o ministério do Turismo foi a deputada federal Daniela Carneiro (União-RJ). Ela é esposa do ex-prefeito de Belford Roxo, Waguinho Carneiro (Republicanos), um dos principais aliados de Lula no Estado.

Ela deixou o cargo após sofrer pressão do União Brasil, que alegava estar sub-representado na Esplanada, já que Daniela era considerada da cota pessoal de Lula.

O nome indicado pelo partido para substituir Daniela foi do deputado federal Celso Sabino, apontado como ideal para o cargo por ser paraense e comandar a pasta durante a realização da COP 30, que será realizada em Belém. A queda de Sabino ocorre dois meses antes do início da cúpula sobre o clima.

Sabino vai deixar o Turismo após um ultimato do União Brasil dado nesta quinta-feira, 18, que determinou que filiados deixem cargos no governo em até 24 horas. A decisão buscou atingir diretamente o ex-ministro e oficializar o desembarque do partido no ministério.

No dia 2 de setembro, a União Progressista (que reúne o PP e o União Brasil) anunciou o desembarque oficial do governo. Nesta quinta, a debandada foi acelerada pelo União após notícias veiculadas pela imprensa associarem o presidente do União, Antonio Rueda, com uma facção criminosa. Rueda nega a relação e alega que a denúncia foi massificada por integrantes do Executivo.

 

 

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