9 de novembro de 2025
Politica

Motta recebe líderes da base do governo e discute execução de emendas parlamentares

BRASÍLIA – O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), recebeu informalmente na manhã desta quarta-feira, 24, líderes da base em sua residência oficial, em Brasília. Segundo apurou o Estadão/Broadcast, líderes da oposição não estiveram presentes.

Conforme relatos, os deputados debatem a execução orçamentária, tema que inclui as emendas parlamentares. Os congressistas estão apontando atraso na execução das emendas, queixa que tem sido reiterada nos últimos meses por diferentes líderes de bancadas partidárias.

O governo, porém, argumenta que o Orçamento de 2025 foi aprovado tardiamente e que as regras impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Flávio Dino dão maior lentidão aos repasses.

Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados
Hugo Motta, presidente da Câmara dos Deputados

Líderes também discutem a pauta dos próximos dias. De acordo com anúncio de Motta na terça-feira, 23, o projeto que amplia a isenção do Imposto de Renda vai para votação na próxima quarta-feira, 1º de outubro.

Está em questão o projeto de anistia aos condenados por atos golpistas. O relator, Paulinho da Força (Solidariedade-SP), tem defendido a proposta de redução de penas, mas governistas se dizem contrários.

Motta colocou na pauta do plenário desta quarta a Medida Provisória que institui o programa Agora Tem Especialistas, do governo federal, voltado para acelerar as filas de consultas, exames e cirurgias.

Na rede social X, Motta demonstrou apoio ao programa. “Fim das longas filas da saúde! Como médico de formação, é uma dupla satisfação comunicar que incluí na Ordem do Dia de hoje a MP 1301/25, que cria o Programa ‘Agora Tem Especialistas’”, escreveu.

Motta acrescentou: “Isso significa mais agilidade no acesso a consultas e exames especializados. É a Câmara agindo para garantir mais cuidado para cada brasileiro”.

Também está na pauta o projeto do líder do MDB, Isnaldo Bulhões (AL), que exclui do cômputo dos limites de despesas primárias as despesas temporárias com educação pública e saúde previstas no Fundo Social e as despesas financiadas com empréstimos internacionais. O relator, José Priante (MDB–PA), apresentou parecer favorável.

 

 

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