Hospital de Porto Seguro esclarece redução de médicos na obstetrícia e nega falta de insumos
[[{“value”:”O Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães (HRDLEM), única unidade de referência para gestação de alto risco e com UTI Neonatal em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. Um alerta interno revelado pelo Radar News, parceiro do Bahia Notícias, indicou que o serviço de assistência obstétrica de alta complexidade poderia ser suspenso a partir desta quarta-feira (01), caso o quadro de profissionais não fosse recomposto.
O hospital é administrado pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH) e pertencente ao Governo do Estado, a unidade necessitaria de, no mínimo, dois obstetras por turno de 24 horas, mas contaria com apenas sete profissionais atualmente.
Em nota enviada ao Bahia Notícias, o IGH procurou tranquilizar a população, confirmando que houve o envio de um e-mail interno de um médico alertando a direção sobre a limitação do quadro e o possível impacto no fluxo de atendimento a partir de 1° de outubro.
O IGH garantiu que está “trabalhando para mitigar quaisquer dificuldades operacionais e que busca ativamente a contratação de médicos de outras regiões, reconhecendo a dificuldade na oferta dessa especialidade” na Bahia. Além disso, o Instituto em nota negou a falta de insumos, medicamentos ou materiais para a realização dos atendimentos, apesar dos relatos de problemas estruturais.
A crise na obstetrícia soma-se a problemas constantes enfrentados pelo HRDLEM, que tem recebido mais de R$ 20 milhões anuais repassados pelos oito municípios conveniados. Há relatos de falta de remédios, alimentação de baixa qualidade, corredores lotados e atrasos nos salários dos profissionais.
Leia a nota na íntegra:
“O Instituto de Gestão e Humanização (IGH) vem a público esclarecer informações divulgadas recentemente sobre o Hospital Regional Deputado Luís Eduardo Magalhães:
1. Esclarecimento sobre comunicado interno;
Não houve emissão de “nota oficial” por parte do corpo clínico. O que ocorreu foi o envio de um e-mail interno de um médico aos seus superiores, alertando sobre a redução de profissionais na escala de obstetrícia em detrimento de limitação de saúde e por mudança de residência, com isso, o
Impacto para execução da escada do referido serviço.
O comunicado reforça que, caso essa situação não seja readequada até o dia 01 de outubro, existirá um
impacto quanto ao atendimento ao fluxo de pacientes obstétricos, porém, neste momento, estamos trabalhando para mitigar quaisquer dificuldades operacionais.
2. Materiais e insumos em quantidade adequada;
É importante ressaltar que não há falta de insumos, medicamentos ou materiais para a realização dos atendimentos. O hospital mantém seus estoques regulares e está preparado para continuar prestando serviços à população.
Existe um contínuo monitoramento de dispensação de materiais e medicamentos, a fim de que a utilização dos recursos sejam aplicados de forma responsável e eficiente.
3. Atendimento mantido mesmo diante da superlotação;
Apesar da superlotação recorrente, o hospital segue atendendo e acolhendo todos os pacientes, reafirmando seu compromisso com a assistência à saúde pública.
4. Medidas imediatas para recomposição da equipe;
O IGH informa que já está buscando médicos de outras regiões para suprir o quadro da obstetrícia, garantindo a continuidade dos serviços de alta complexidade e reforçando a qualidade no atendimento.
Outrossim , esclarece que a especialidade médica em questão, tem sido limitante sua oferta em diversos estados no país, não sendo diferente na Bahia. Contudo, os esforços envidados são voltados para contemporizar o déficit vivenciado momentaneamente.
5. Compromisso com a população e a transparência;
O IGH permanece empenhado em assegurar assistência integral e de qualidade. Qualquer alteração significativa no padrão de atendimento será comunicada de forma clara e responsável à sociedade e aos órgãos competentes”, termina a nota oficial.
“}]]