Ministro do Planalto diz que segue no cargo e é vítima de ‘fogo amigo’
O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, reafirmou que seguirá no cargo e disse ser vítima de “fogo amigo”. Na última semana, o presidente Lula (PT) avisou a aliados que convidaria o deputado Guilherme Boulos (PSOL-SP) para o posto, movimento rechaçado pelo ministro.
Questionado pela Coluna do Estadão se o presidente lhe comunicou sobre alguma mudança na pasta, Macêdo afirmou: “Não tem isso. É fogo amigo. E sobre 2026, ainda vou conversar com o presidente. Meu projeto eleitoral é a reeleição dele”, disse Márcio Macêdo ao sair da posse do ministro Edson Fachin na presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), na noite dessa segunda-feira, 29.
O presidente afirmou a pessoas próximas que o governo precisa dar mais atenção à articulação com os movimentos sociais, especialmente no ano que vem, quando pretende se lançar à reeleição. Nessa estratégia, Lula pretende nomear Boulos ministro.
Para entrar no governo, Boulos se comprometeu a não concorrer à reeleição como deputado, no ano que vem. Caso contrário, teria de deixar a pasta em abril. O Estadão apurou que o deputado afirmou ao petista que prefere ir para o governo e continuar com Lula a partir de 2027, confiando na reeleição do presidente.
