Aliados de Lula não veem clima para conversa com Rueda apesar de operação para aproximá-los
Cresceram nos últimos dias as articulações para “selar a paz” entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o dirigente nacional do União Brasil, Antonio Rueda. No entanto, aliados do petista ouvidos pela Coluna do Estadão dizem que não há clima no momento para aproximação e descartam uma conversa entre os dois no curto prazo.
Pessoas próximas a Lula dizem que um “armistício” teria de ser construído com o tempo. O petista ficou incomodado com críticas públicas do presidente do União e chegou a dizer, durante uma reunião ministerial, que não gostava de Rueda.
O dirigente partidário, por sua vez, viu a digital do governo no vazamento de uma acusação feita contra ele por um piloto. Mauro Caputti Mattosinho disse, em entrevista ao ICL Notícias, que Rueda é dono aeronaves operadas empresa aérea ligada a investigados por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. Rueda nega.
No início de setembro, a federação entre União e PP anunciou que desembarcaria do governo. Após o piloto vir a público acusá-lo, Rueda encurtou o prazo para que o ministro do Turismo, Celso Sabino, filiado ao partido, pedisse demissão. Até o momento, contudo, tanto Sabino, quanto o ministro do Esporte, André Fufuca, do PP, continuam nos cargos.
A federação defende uma candidatura da oposição para enfrentar Lula nas eleições de 2026. O nome favorito é o do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), mas ele suspendeu as articulações para eventual candidatura à Presidência após sofrer desgaste com eleitores de centro após uma série de acenos ao bolsonarismo.
à Polícia Federal