3 de outubro de 2025
Politica

Desaprovação de Janja entre eleitores que dizem conhecê-la foi de 50% a 61%, diz pesquisa

Levantamento do PoderData divulgado nesta sexta-feira, 3, mostra que a atuação da primeira-dama Rosângela Lula da Silva, a Janja, no governo Lula, é reprovada por 61% dos eleitores que dizem conhecê-la. O índice cresceu 11 pontos porcentuais em relação aos 50% registrados nas edições de março e junho da pesquisa e é o mais alto desde maio de 2024.

Segundo a pesquisa, 23% aprovam sua participação no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Outros 16% dos entrevistados responderam que não sabem.

Janja e Lula em evento do MEC
Janja e Lula em evento do MEC

Quem disse conhecer Janja respondeu à questão: “Você aprova ou desaprova a participação da primeira-dama no governo?”.

A edição de setembro da pesquisa indica que Janja se tornou mais conhecida nos últimos anos. Em setembro de 2022, antes da eleição de Lula, 63% afirmavam conhecê-la de alguma forma. Agora, esse número chega a 89%: 38% dizem conhecê-la bem e 51% afirmam saber quem ela é “de ouvir falar”. Outros 11% responderam não conhecer a primeira-dama.

A pesquisa foi realizada entre os dias 27 e 29 de setembro de 2025, com 2.500 entrevistas por telefone em 178 municípios. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais e o intervalo de confiança é de 95%.

Janja não ocupa cargo no governo, mas tem posição de destaque no entorno do presidente Lula e participa de compromissos oficiais dentro e fora do País, o que já lhe rendeu críticas pelo uso de dinheiro público.

Recentemente, ela esteve em Nova York como enviada especial para mulheres da COP-30 escolhida pela presidência do evento. A primeira-dama chegou à cidade três dias antes de Lula e teve agenda própria, mas o acompanhou em alguns eventos, como a abertura da reunião da Assembleia Geral da ONU. Na ocasião, os dois ficaram hospedados na residência oficial do embaixador Sérgio Danese, representante do Brasil na ONU.

Em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, ela afirmou que é criticada por não ter entrado na “caixinha” atribuída às primeiras-damas e disse que já houve momentos em que quis “pegar a minha bolsa e as minhas cachorras e sair, voltar para a minha casa”.

 

 

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