Eduardo Bolsonaro tem maior rejeição entre os cotados à Presidência, diz pesquisa Genial/Quaest
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) é o mais rejeitado entre os possíveis candidatos à Presidência nas eleições de 2026. Dados da pesquisa Genial/Quaest, publicados nesta quinta-feira, 9, mostram que 68% dos eleitores brasileiros conhecem Eduardo e não votariam nele.
Outros 20% disseram que conhecem e votariam no deputado, enquanto 12% afirmaram não saber quem ele é. A pesquisa foi realizada com 2.004 pessoas entre os dias 2 e 5 de outubro em 120 municípios de todo o País. O nível de confiança é de 95%, com margem de erro de 2 pontos porcentuais.

Eduardo Bolsonaro está nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano. Mesmo após o fim do período de licença, ele não retornou ao Brasil. Com sucessivas faltas às sessões na Câmara, ele pode ter o mandato cassado.
O filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pode ser condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a seis anos e oito meses de prisão, caso receba a pena máxima pelo crime de coação no curso do processo, com o agravante de crime continuado. Na denúncia, o procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirma que Eduardo articulou “sucessivas e continuadas” tentativas de interferência no julgamento da ação penal referente à trama golpista.
Levantamentos anteriores mostram que a rejeição ao parlamentar vem aumentando ao longo do tempo. Em janeiro, 55% disseram que não votariam nele; em março e maio, esse número subiu para 56%; em agosto, chegou a 57%; e em setembro, atingiu os atuais 68%.
O ex-presidente Jair Bolsonaro, além de estar inelegível e condenado pelo STF por tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito, aparece com 63% de rejeição. A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro é rejeitada por 61% dos entrevistados.
Veja a rejeição de cotados à Presidência:
- Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado federal – 68%;
- Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente – 63%;
- Michelle Bolsonaro (PL), ex-primeira-dama – 61%;
- Ciro Gomes (PDT), ex-ministro – 60%;
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT), presidente da República – 51%;
- Tarcísio de Freitas (Republicanos), governador de São Paulo – 41%;
- Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná – 40%;
- Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais – 34%;
- Ronaldo Caiado (União Brasil), governador de Goiás – 32%.