Faz sentido manter os Correios deficitários e com serviços que poderiam ser feitos no setor privado?
O debate sobre a ida dos Correios ao mercado em busca de um empréstimo de R$ 20 bilhões é o tema do comentário do analista Fernando Schüler. “Uma empresa deficitária, só no ano passado mais de R$ 2 bilhões de prejuízo. Este ano, na primeira metade do ano, R$ 4,3 bilhões de prejuízo. Isso, obviamente, nas costas do contribuinte brasileiro”, critca.
Schüler questiona se faz sentido manter os Correios nas mãos do poder público, considerando privatizações que deram certo no passado. “O Brasil tem um histórico de sucesso das privatizações feitas lá desde os anos 90. Usiminas, Companhia Siderúrgica Nacional, Vale do Rio Doce, Embraer, que se transformou num orgulho brasileiro, toda a área de telefonia”, lembra.
“Os serviços de correio são mais estratégicos do que, por exemplo, serviços de saneamento básico? Se serviços de saneamento básico nas regiões mais distantes do País podem ser providos pelo setor privado via concessões, via PPPs ou via processos de privatização, como tivemos no Rio Grande do Sul, como tivemos em São Paulo, por que a área de Correios também não pode (também ter), dentro de uma modelagem bem feita?”, questiona em seu vídeo. Veja acima.
