Moraes manda defesa de Collor explicar por que ele passou 36 horas com tornozeleira desligada
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu cinco dias para a defesa do ex-presidente Fernando Collor explicar por que ele passou 36 horas com a tornozeleira eletrônica desligada.
O ex-presidente cumpre pena de 8 anos e 10 meses por corrupção e lavagem de dinheiro no regime domiciliar em Maceió, monitorado pela tornozeleira eletrônica.
Em sua decisão, o ministro alerta que, se os esclarecimentos não forem prestados no prazo, Collor pode ser transferido para o regime fechado.

A Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social de Alagoas, que auxilia na execução da pena, informou ao STF que o aparelho ficou desligado, por falta de bateria, entre 9h05 do dia 2 de maio e 21h23 do dia 3 de maio.
Moraes também determinou que a secretaria informe por que demorou cinco meses para comunicar a ocorrência ao STF. O prazo para resposta é de 48 horas.