Estados não precisam esperar regras federais para usar IA, aponta estudo; saiba mais
Estudo do think thank Reglab, financiado pelo Google, mostra que governos estaduais não precisam esperar regras federais para usar inteligência artificial (IA). A pesquisa, obtida pela Coluna do Estadão, será publicada nesta quarta-feira, 22. O levantamento conclui que o protagonismo federativo liga a IA a problemas concretos de cada região.
O Piauí, por exemplo, usa a tecnologia para conectar pacientes, de forma remota, a profissionais de saúde. São Paulo testa assistente de correção virtual por IA para lições de casa, na ferramenta “TarefaSP”, para apoiar escolas. E o Paraná lançou o programa “Conectividade Rural”.
“A ação estadual deve complementar e fortalecer o sistema existente”, afirma a pesquisa, completando: “A função do Executivo estadual não é legislar sobre IA, mas sim planejar, coordenar e executar políticas públicas que a utilizem de forma responsável, complementando o marco federal vigente”.
Veja exemplos estaduais no uso de IA
A análise traz práticas de todos os governos estaduais, mas concentra-se em três Estados: São Paulo, Piauí e Paraná.
A Secretaria de Educação de São Paulo vem testando uma assistente de correção virtual por IA para lições de casa, na Ferramenta TarefaSP, para apoiar professores e alunos da rede pública. A pesquisa cita que o Estado é o líder em inovação na última década.
Outro exemplo é no Piauí, com o Piauí Saúde Digital, que usa inteligência artificial para conectar, remotamente, pacientes a profissionais de saúde. O programa funciona em 1.100 unidades de saúde e em todas as cidades do Estado, o que aumentou os atendimentos e diminuiu as filas de espera.
O Paraná, por seu turno, lançou o programa de Conectividade Rural, que inclui conexão à internet por satélite e ampliação de cobertura para atender áreas no campo de difícil acesso.

