28 de outubro de 2025
Politica

Caroline De Toni acerta candidatura ao Senado pelo Novo após ser rifada por Bolsonaro e Jorginho

Avançaram nos últimos dias as articulações para que a deputada Caroline de Toni (PL-SC) migre para o Novo e concorra ao Senado em Santa Catarina. Segundo apurou a Coluna do Estadão, falta só marcar a data da filiação. A parlamentar decidiu trocar de partido após ser rifada na chapa do PL – que deve contar com o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) e o senador Esperidião Amin (PP-SC) nas duas vagas do Estado que estarão em disputa para a Casa Legislativa.

Pesquisa Real Time Big Data divulgada no início de setembro mostrou Carlos na liderança da disputa pelo Senado no Estado, com 45%, seguido de De Toni, com 33% e Amin, com 21%. “Seria uma honra tê-la no nosso partido”, disse à Coluna o presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, ao confirmar o convite para que De Toni se filie à sigla, que já faz articulações internas com o objetivo de viabilizar a candidatura.

Para isso, o Novo deve abrir mão de lançar o deputado Gilson Marques (SC) ao Senado. Nesse cenário, ele disputaria a reeleição na Câmara. De acordo com aliados, De Toni e Marques já conversaram sobre o assunto e o parlamentar aceitou deixar o caminho aberto para a deputada. Procurados, os dois deputados e o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, não responderam.

O presidente do Novo, que é catarinense, tem buscado fechar uma nominata no Sul do País com nomes conhecidos e que tenham capilaridade no eleitorado mais conservador. No Paraná, o partido deve lançar o ex-procurador da Lava Jato Deltan Dallagnol ao Senado. No Rio Grande do Sul, conta com a candidatura do deputado Marcel van Hattem (RS) à Casa.

Caroline de Toni rifada no partido de Bolsonaro

O governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), pretendia se lançar à reeleição em uma chapa com De Toni e Amin nas vagas ao Senado. Mas os planos mudaram quando o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu lançar Carlos, seu filho Zero Dois, enquanto Jorginho bateu o martelo pelo senador do PP.

A expectativa era de que um dos dois escolhesse De Toni, que vinha ganhando espaço no partido. A deputada foi presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e chegou a ceder o cargo de líder da Minoria para Eduardo Bolsonaro (PL-SP) com o objetivo de evitar que o filho Zero Três levasse faltas por estar nos Estados Unidos, em manobra que foi rejeitada pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB).

Caroline de Toni CCJ
Caroline de Toni CCJ

 

 

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