30 de outubro de 2025
Politica

Câmara inclui Eduardo Bolsonaro em lista de devedores da União por faltas sem justificativa; entenda

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A Câmara dos Deputados incluiu nesta segunda-feira, 27, o nome do deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) no Cadastro Informativo de Créditos não Quitados do Setor Público Federal (Cadin), conhecida como a lista de devedores do setor público federal.

Segundo a Casa, o parlamentar tem uma dívida de R$ 13,9 mil referente a faltas sem justificativa registradas no mês de março. As cobranças correspondem a quatro ausências injustificadas, período em que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro já estava morando nos Estados Unidos, antes de formalizar o pedido de licença do mandato. A informação foi confirmada pelo G1.

Câmara inclui Eduardo Bolsonaro em lista de devedores da União por faltas sem justificativa.
Câmara inclui Eduardo Bolsonaro em lista de devedores da União por faltas sem justificativa.

A Câmara informou ainda que comunicará a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), que avaliará se o valor poderá ser inscrito na Dívida Ativa da União.

A cobrança foi determinada após o Tribunal de Contas da União (TCU) ordenar que a Câmara adotasse providências sobre os recursos públicos utilizados para custear a estadia de Eduardo Bolsonaro fora do País.

De acordo com as regras internas da Casa, ausências não justificadas podem resultar em descontos salariais.

O gabinete do parlamentar foi notificado em agosto, e, no início de outubro, com o vencimento do boleto de cobrança, o processo de inclusão do nome de Eduardo Bolsonaro no Cadin foi iniciado. Até o momento o parlamentar não se manifestou sobre a inclusão.

Eduardo reside nos Estados Unidos desde fevereiro deste ano. O parlamentar inicialmente solicitou licença do mandato, mas, após o término do afastamento, passou a acumular faltas nas sessões da Câmara.

Das 55 sessões realizadas em 2025, o deputado faltou a 40, o que equivale a 72,7% de ausências. Pelas regras da Casa, um parlamentar pode perder o mandato de forma administrativa em razão do excesso de faltas não justificadas.

Além disso, em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Eduardo Bolsonaro e o blogueiro Paulo Figueiredo Filho. Segundo o procurador-geral da República, Paulo Gonet, ambos articularam “sucessivas e continuadas” ofensivas com o objetivo de interferir no julgamento da ação penal sobre a trama golpista.

Se condenados, os dois podem pegar até 6 anos e 8 meses de prisão, caso recebam a pena máxima pelo crime de coação no curso do processo, agravado por continuidade delitiva.

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