31 de outubro de 2025
Politica

Governadores anunciam criação de ‘consórcio da paz’ após reunião com Castro; entenda

RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO – O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), anunciou nesta quinta-feira, ao lado de outros chefes de Executivo estaduais, a criação de um consórcio de segurança pública para que Estados se apoiem no no enfrentamento ao crime organizado. A iniciativa, que recebeu o nome de “Consórcio da Paz” foi discutida em uma reunião com outros chefes do Executivo estadual.

Operação policial no Rio de Janeiro contra integrantes do Comando Vermelho
Operação policial no Rio de Janeiro contra integrantes do Comando Vermelho

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) participou remotamente, enquanto Romeu Zema (Novo-MG), Jorginho Mello (PL-SC), Ronaldo Caiado (União Brasil-GO), Eduardo Riedel (PP-MS) e Celina Leão (PP), vice-governadora do Distrito Federal, foram até o Rio de Janeiro demonstrar apoio a Castro após a megaoperação policial realizada na última terça-feira, 28.

“Faremos um consórcio para que nós possamos dividir experiências, soluções e ações no combate ao crime organizado e na libertação do nosso povo”, disse Cláudio Castro em entrevista coletiva após o encontro.

O governador Jorginho Mello afirmou que, entre os objetivos, está a compra de equipamentos de forma consorciada, para obter preços mais baixos.

“Vamos integrar os Estados com todos os meios. contingente, inteligência, apoio financeiro. o que tiver que ser feito. Claro que vamos fazer um regulamento agora”, disse ele.

O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, afirmou que o objetivo é integrar forças com base na inteligência e no operacional. Segundo ele, isso permitiria o atendimento de todos os governadores de forma emergencial e imediata.

Na reunião, os governadores também prestaram solidariedade ao governo do Rio. Romeu Zema, de Minas Gerais, afirmou que a operação deveria ser considerada “a mais bem-sucedida’. ”Não ouvi falar de inocente morto”, enfatizou.

O mineiro, que é pré-candidato à Presidência da República, também fez críticas ao governo federal. “O governo insite em naõ caracterizar essas organizações criminosas como terroristas”.

 

 

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