7 de novembro de 2025
Politica

A nova estratégia do PL para frear crise em SC após entrada de Carlos Bolsonaro na disputa ao Senado

Em meio ao mal-estar em Santa Catarina com a entrada do vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ) na disputa ao Senado no Estado, o PL começou a elaborar uma nova estratégia para tentar acomodar seu grupo político na região, que é um dos principais bastiões bolsonaristas no País. O objetivo é tentar fazer com que nenhum aliado se sinta preterido.

A ideia é mostrar que mesmo quem não disputar o Senado pode ocupar outros cargos estratégicos. Um deles é a vaga de vice na chapa de Jorginho Mello (PL), que tende a se reeleger com facilidade em 2026. Uma pesquisa do Instituto Neokemp divulgada em outubro mostrou o governador com 41,8% de intenção de voto, contra 19,9% de João Rodrigues (PSD). O companheiro de chapa de Jorginho consequentemente será seu sucessor em 2030.

Como antecipou a Coluna do Estadão, após ser deixada de lado na composição da chapa ao Senado em SC, a deputada Caroline de Toni (PL-SC) passou a negociar uma migração para o Novo. Ela disse ter recebido convites também de União Brasil, Republicanos, MDB e a futura sigla do MBL.

Jorginho pretendia se lançar à reeleição em uma chapa com De Toni e o senador Esperidião Amin (PP-SC) nas vagas ao Senado. Mas os planos mudaram quando o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu lançar Carlos, seu filho Zero Dois, enquanto Jorginho bateu o martelo pelo senador do PP. A expectativa era de que um dos dois escolhesse De Toni, que vinha ganhando espaço no partido.

Carol de Toni e Carlos Bolsonaro
Carol de Toni e Carlos Bolsonaro

 

 

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