Defesa diz que Bolsonaro não tirou tornozeleira, cita ‘confusão mental’ e pede prisão domiciliar
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro defendeu, em manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) que, mesmo queimando a tornozeleira, Jair Bolsonaro não retirou o equipamento. Além disso, reforçou o que havia sido dito pelo ex-presidente em audiência de custódia, apontando “efeitos colaterais em razão das diferentes medicações prescritas”. Segundo a defesa, isso levou a “pensamentos persecutórios e distantes da realidade”.
“Conforme boletim médico divulgado pela imprensa pelos médicos responsáveis pelo acompanhamento do Peticionário, este quadro de confusão mental pode ter sido causado pela interação indevida de diferentes remédios”, diz a defesa.
A manifestação se deu em resposta ao ministro Alexandre de Moraes, que havia dado um prazo de 24 horas para que a defesa esclarecesse o episódio da queima da tornozeleira. Moraes determinou a prisão de Bolsonaro no sábado, por risco de fuga.
