STF prepara novo documentário sobre o 8 de Janeiro
O Supremo Tribunal Federal (STF) prepara novo documentário sobre os atos golpistas do 8 de Janeiro, que deram um prejuízo de R$ 12 milhões à Corte. Desta vez, o filme será focado nos funcionários que restauraram o tribunal. A apresentação ocorrerá em um evento interno, no próximo dia 8, quando se completam três anos dos ataques.
A obra, produzida pela TV Justiça, canal público do Poder Judiciário, será o segundo capítulo do documentário Democracia Inabalada, lançado em agosto de 2023. Em vez de entrevistas dos ministros do Supremo, a nova edição se concentrará nos relatos dos servidores da Corte.
Foram entrevistados funcionários da limpeza, da tecnologia e também da segurança do tribunal. Eles detalham o cenário de destruição no STF e como conseguiram desfazer os estragos.
Menos de um mês depois dos ataques, o plenário estava restaurado para a abertura do ano judiciário. “Os ministros jamais serão intimidados pela barbárie”, disse a então presidente do Supremo, Rosa Weber.

1ª Turma condenou 810 pessoas
A Primeira Turma do STF condenou 810 pessoas pela atuação no 8 de Janeiro. Foram homologados 564 acordos de não persecução penal, para crimes menos graves, que preveem prestação de serviços comunitários e cursos sobre democracia. Outras 346 ações penais continuam tramitando na Corte.
No último dia 25, começaram a cumprir pena em regime fechado, definitivamente, os seguintes militares da reserva:
- Ex-presidente Jair Bolsonaro, capitão reformado do Exército;
- Almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- General Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil;
- General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
- General Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa.

