23 de dezembro de 2025
Politica

Vamos consagrar, no Brasil, um poder que funciona acima de qualquer controle externo?

“Pode alguma instituição da República, por mais poderosa que seja, no caso o Supremo Tribunal Federal, estar simplesmente fora do sistema de freios e contrapesos da própria estrutura republicana?”.

Esse é o questionamento que o colunista Fernando Schüler faz em análise sobre a suposta pressão exercida pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, sobre o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, para aprovar uma solução para o Banco Master, que acabou liquidado pelo BC em 18 de novembro, no contexto de um inquérito que apura fraudes bilionárias no mercado de crédito.

Moraes e o BC divulgaram notas, nesta terça-feira, 23, afirmando que os encontros entre o ministro e o presidente do BC tiveram como objetivo tratar dos efeitos da Lei Magnitsky, imposta pelo presidente americano Donald Trump contra o magistrado em julho.

O colunista lembra a série de decisões controversas tomadas pelo Supremo Tribunal Federal nos últimos anos, que acabaram não sendo questionadas por parte da sociedade brasileira.

“Agora temos uma denúncia no campo ético de advocacia administrativa. Se essas denúncias não forem investigadas devidamente por um órgão independente, externo e imparcial, vamos consagrar no Brasil a ideia de um poder que opera à revelia do sistema de freios e contrapesos”, afirma Schüler. Veja a análise completa no vídeo acima.

 

 

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