Com candidatura indefinida, Eduardo compara Bolsonaro a Trump e defende ‘decisões no último minuto’
O deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu nesta terça-feira, 24, no X (antigo Twitter), decisões “no último momento” na política. A direita enfrenta indefinição sobre os nomes que disputarão a Presidência e o Senado nas eleições do próximo ano, e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tenta ser manter como o principal responsável pelas escolhas dos candidatos.
“Conheço uma pessoa que só toma decisão no último momento também, pois na política os ventos sempre podem mudar até o último minuto”, escreveu Eduardo, sem citar diretamente o pai, ao compartilhar um vídeo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Na gravação, Trump diz que gosta de tomar a decisão final um minuto antes de chegar o prazo. “Coisa mudam.”
“Para que se tomar decisões precipitadas, que logo ali na frente poderão mudar e gerar uma dor de cabeça desnecessária?”, declara Eduardo Bolsonaro na publicação.
Conheço uma pessoa que só toma decisão no último momento também, pois na política os ventos sempre podem mudar até o último minuto.
Então para que se tomar decisões precipitadas, que logo ali na frente poderão mudar e gerar uma dor de cabeça desnecessária?@realDonaldTrump pic.twitter.com/jrteuJgweq
— Eduardo Bolsonaro🇧🇷 (@BolsonaroSP) June 24, 2025
Inelegível, Bolsonaro ainda alimenta a chance de uma candidatura a presidente em 2026. Com a possibilidade de ele ainda ser condenado por tentativa de golpe de Estado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), aliados o pressionam por uma definição de apoio no próximo ano.
Um dos nomes mais cotados para a disputa é o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). O chefe do Executivo paulista já afirmou a intenção de concorrer à reeleição.
Eduardo é outro nome que aparece como alternativa para a Presidência, no lugar do pai, abrindo mão de uma candidatura ao Senado, para a qual era cotado. No fim de maio, o deputado licenciado disse que tem interesse em disputar a Presidência se essa for “uma missão” dada a ele pelo ex-presidente.
O deputado está nos EUA num esforço para que o país aplique sanções ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, relator de inquéritos que têm os Bolsonaro com alvos.