3 de agosto de 2025
Politica

Governo Tarcísio amplia ajuda para exportadores após Trump aplicar tarifas ao Brasil

O governo de Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) decidiu aumentar a verba destinada a ajudar empresas exportadoras que atuam em São Paulo diante das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, às exportações brasileiras. Como antecipou a Coluna na semana passada, a gestão paulista inicialmente iria destinar R$ 200 milhões em crédito subsidiado para os exportadores. Agora, decidiu dobrar o valor para R$ 400 milhões.

A expectativa é que o tarifaço entrasse em vigor somente na sexta-feira, 1°, mas a medida foi concretizada por Trump nesta quarta-feira, 30. A expansão dos valores destinados aos programas estava em discussão no Palácio dos Bandeirantes ao longo da semana.

Os empréstimos da linha de crédito Giro Exportador terão taxas de juros a partir de 0,27% ao mês mais a inflação. O prazo para pagamento é de até 60 meses, com carência de até 12 meses inclusa nesse período.

O valor total dos empréstimos pode aumentar se houver demanda. Até o momento, 150 empresas manifestaram interesse na linha de crédito. Os pedidos estão em análise.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas FOTO Fábio Vieira/Estadão
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas FOTO Fábio Vieira/Estadão

Também haverá aumento no pagamento de créditos de ICMS. com prioridade aos exportadores. Inicialmente, a gestão estadual anunciou que liberaria R$ 1 bilhão pelo programa ProAtivo, mas decidiu elevar o valor para R$ 1,5 bilhão.

As regras para adesão serão publicadas em uma resolução no Diário Oficial. Cada empresa poderá solicitar até R$ 120 milhões. Os pagamentos começarão em setembro e serão parcelados em até 10 vezes.

“Estamos adotando medidas concretas para preservar a competitividade da nossa indústria e proteger o emprego e a renda dos paulistas”, disse Tarcísio. O governador ainda não se manifestou sobre as sanções de Trump ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, nem sobre a taxação das empresas brasileiras após a medida entrar em vigor.

 

 

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