11 de agosto de 2025
Politica

Os alvos do advogado de Trump: americano dispara críticas a Lula, Moraes, Alcolumbre e Tebet

O advogado Martin De Luca, que representa o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem mirado o Brasil em uma série de críticas a autoridades do País. Ativo nas redes sociais, o profissional escolheu pelo menos quatro alvos: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), e a ministra do Planejamento, Simone Tebet.

Alcolumbre entrou na mira de Martin de Luca após dizer em reunião de líderes partidários, como revelou a Coluna do Estadão, que nem com 81 assinaturas (o que significaria o Senado inteiro) pautará o impeachment de Moraes, defendido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Há 81 senadores no Brasil. Alcolumbre afirma que, mesmo que cada um deles peça o impeachment de Moraes, ele o bloqueará de qualquer maneira. Agora, a própria instituição com poderes para responsabilizar Moraes está sendo impedida de fazê-lo“, escreveu o advogado de Trump, ao compartilhar a nota publicada pela Coluna na última quinta-feira, 7. ”Se até mesmo a unanimidade no Senado é irrelevante, para onde o Brasil está indo?“, emendou.

Neste domingo, 10, foi a vez de Tebet entrar no alvo de Martin De Luca depois de ressaltar que o maior parceiro comercial do Brasil é a China, e não os EUA. “A ministra do Planejamento, Simone Tebet, celebra a China como principal parceira econômica do Brasil para lembrar os EUA de não se envolverem na campanha de censura de Moraes”, disse o advogado.

No mesmo dia, centrou críticas em Lula e disse que o tarifaço contra o Brasil foi resultado de um “erro de cálculo” do presidente. [“Pressionou incansavelmente para enfraquecer o dólar por meio dos Brics. Inclinou o comércio e a diplomacia em direção à China em detrimento dos EUA. Abraçou a agressiva campanha de censura de Alexandre de Moraes contra oponentes políticos e plataformas americanas, frisou.

Trump anunciou as tarifas a importações brasileiras com a justificativa de que haveria uma suposta “caça às bruxas” contra Bolsonaro, que é réu por tentativa de golpe de Estado e está em prisão domiciliar por determinação de Moraes.

O movimento do presidente americano foi insuflado pelo deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que está nos EUA há meses, e também resultou na aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes, usada contra ditadores e terroristas e que bloqueia contas bancárias e trava o acesso ao sistema financeiro.

Donald Trump, presidente dos EUA, e Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil
Donald Trump, presidente dos EUA, e Jair Bolsonaro, ex-presidente do Brasil

 

 

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