18 de agosto de 2025
Politica

Drauzio Varella, Rita Lobo e ex-ministros cobram maior ‘imposto do pecado’ em álcool, cigarro e bets

Cerca de cem entidades e 30 personalidades da saúde entregarão ao Congresso na próxima terça-feira, 19, um manifesto cobrando a adoção de taxas maiores do imposto seletivo, o “imposto do pecado”, sobre bebidas alcoólicas e açucaradas, bets, ultraprocessados e derivados de tabaco na reforma tributária. O oncologista Drauzio Varella, a chef Rita Lobo e a pneumologista Margareth Dalcomo assinam a carta, que inclui ex-ministros da Saúde e economistas.

O “imposto do pecado” visa a desestimular o consumo de itens prejudiciais à saúde, principalmente. Para o grupo, taxas maiores do tributo vão diminuir o consumo desses produtos, beneficiar a saúde dos brasileiros e desafogar o Sistema Único de Saúde (SUS), com menos doenças e mortes causadas por esses itens.

“Alertamos a sociedade e recomendamos ao governo e ao Congresso para que considerem as melhores evidências científicas disponíveis, sem conflito de interesse, e façam cumprir a função constitucional do imposto seletivo de salvar vidas. A saúde da população deve ser protegida a despeito da pressão exercida por indústrias que lucram com o adoecimento do povo brasileiro, e buscam se esquivar da justa tributação”, afirma o documento coordenado pela ACT Promoção de Saúde e endossado pela Sociedade Brasileira de Pediatria.

Médico Drauzio Varella
Médico Drauzio Varella

Aprovada em 2023, a reforma tributária está na última etapa: a regulamentação. Nas próximas semanas, o governo enviará ao Congresso um projeto de lei que define as alíquotas de imposto seletivo para cada produto.

Veja alguns signatários da carta

  • Drauzio Varella, oncologista;
  • Carlos Monteiro, epidemiologista;
  • Margareth Dalcomo, pneumologista;
  • Roberto Gil, diretor-geral do Inca;
  • Bruno Halpern, presidente da Federação Mundial de Obesidade;
  • José Agenor Álvares, ex-ministro da Saúde;
  • José Temporão, ex-ministro da Saúde;
  • Arthur Chioro, ex-ministro da Saúde;
  • José Francisco Graziano, ex-diretor-geral da FAO;
  • Mônica de Bolle, economista;
  • Rita Lobo, chef de cozinha;
  • Bela Gil, chef de cozinha;
  • Rodrigo Mocotó, chef de cozinha;
  • Bel Coelho, chef de cozinha;
  • Marcos Palmeira, ator.

 

 

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